domingo, 13 de outubro de 2013

Eu li: O Grande Gatsby

Sempre fui fascinada por clássicos de época - considero que os clássicos viraram o que são por um motivo (qualidade) e que a literatura de ficção é uma maneira muito leve e divertida de aprender como era a vida antigamente.

Acabei de ler "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald, que foi recentemente adaptado para o cinema, com Carrie Mulligan e Leonardo DiCaprio no elenco. Não vi o filme, já que li diversas críticas negativas dele, mas só de olhar as fotos dos figurinos me deu vontade de conhecer esse mundo - facilitou o fto de eu já ter o livro na minha estande.



Fitzgerald, o autor, era norte-americano, e lançou seu primeiro livro, Este Lado do Paraíso (também um clássico), em 1920. Após alguns outros títulos, alguns que atingiram o sucesso e outros não, lançou "O Grande Gatsby" em 1925. Ele e sua esposa, Zelda Fitzgerald, são personagens de um filme que eu particularmente adorei - Meia Noite em Paris, do Woody Allen -, no qual pode-se ter um pouco de noção de como foi aquele período da história.

A história é narrada por Nick Carraway, que se muda do Centro-Oeste dos Estados Unidos para o leste, mais especificamente Long Island/NY, após a Primeira Guerra Mundial. Lá, ele reencontra sua prima Daisy e seu marido Tom, que fora seu colega - e conhece Jay Gastby (o do título), agora seu vizinho. Gatsby é um homem excêntrico, de muitos segredos, que vamos descobrindo ao longo livro - que de longo não tem nada, a versão que eu tenho tem 220 páginas e dá pra ler tranquilamente em 2 ou 3 dias.

A história de amor que existe no livro é ofuscada por todos os elementos que tornam esse amor um "amor impossível": as pessoas despreocupadas com o futuro, levando uma vida hedonista ao extremo; a segregação social que separa os ricos dos pobres, e o consequente mundo aparências (em que a pessoa tem que parecer rico para ser aceito - e até amado); a banalidade do adultério e da mentira; entre outros.

Quando se vê aquelas roupas brilhantes e as pessoas dançando o foxtrot e ouvindo jazz nos filmes, tudo parece tão lindo e divertido - mas se esquece toda a decadência que há por trás. Mas essa sociedade não durou muito tempo, já que logo logo veio a Segunda Guerra Mundial, e mudou o mundo outra vez.

Achei o início do livro meio lento, não entendia muito bem onde o autor queria chegar - mas mais perto do final tudo acontece ao mesmo tempo e as passagens mais enfadonhas começam a fazer sentido.

Quem se interessar pelo livro, pode adquirir sua versão original, em inglês, na The Book Depository, em uma versão que custa apenas $3 (aqui) - eles entregam no mundo e, o melhor, sem custo de frete. Ou, se preferir, pode fazer como eu e comprá-la em um sebo.

Alguém já leu? Viu o filme? O que acharam?

3 comentários:

PALOMA SOARES disse...

Olá
não conhecia
bom final de tarde!!

bjim
http://esmaltechic.blogspot.com

Anônimo disse...

Olá
Eu nunca li o livro mas vi o filme. Gostei muito e vi uma reportagem sobre os efeitos visuais e fiquei de queixo caído em saber que a maioria é feita pelo computador, muito perfeito. Tá aí minha opinião!

Anônimo disse...

Olá,
nunca li o livro mas já vi o filme e fiquei espantada com a perfeição dos efeitos visuais que parecem verdade. O filme é uma linda a grande produção que vale a pena ver.