Desculpe por ficar tanto tempo sem postar – estou sem acesso
à internet durante o dia e, a noite, no tempo que tenho, mal dá pra ler e
responder e-mails. Acho que ainda vão demorar umas duas semanas até tudo voltar
ao normal, mas vou tentar não demorar taaaaanto assim entre uma postagem e
outra.
Segunda feira terminam as inscrições para o sorteio – se vc
ainda não se inscreveu, corre que ainda dá tempo; se já se inscreveu, mas quer
ter mais chances de ganhar, vai lá e faz uma (ou várias) chance extra!
Estou estudando pra concurso já faz algum tempo, o que
diminui horrores meu tempo para ler coisas que não sejam relacionadas às
matérias que caem nas provas.
Comecei a ler “Como a Geração Sexo-Drogas-e-Rock’n’Roll
Salvou Hollywood”, do autor Peter Biskind já fazem alguns meses, mas na rotina
atribulada tive que deixar a leitura de lado durante alguns períodos. Triste,
mas as vezes necessário.
Só pra situar vocês, a descrição do livro conforme a aba:
Coppola, Scorsese, Lucas,
Spielberg, Hopper, Bogdanovich, Altman – eles fazem parte da geração de cineastas
que reescreveu o script da Hollywood dos anos 70, com filmes memoráveis como Bonnie e Clyde, Sem Destino, O Poderoso
Chefão, A Última Sessão de Cinema
e Taxi Driver, que se tornaram
clássicos modernos.
Neste livro, Peter Biskind
recria essa “década dos diretores”, um dos períodos mais excitantes da história
do cinema, que tem início com o lançamento de Sem Destino, no final da década de 60, e termina com Touro Indomável e uma Beverly Hills
marcada pelo consumo da cocaína, já no anos 80. Fundamentado em centenas de
entrevistas com diretores, produtores, estrelas, agentes, roteiristas,
executivos dos estúdios, esposas, ex-esposas e namoradas, este é o relato mais
completo sobre aquele universo comandado por jovens diretores em ascensão.
Nunca tantas celebridades falaram com tanta franqueza umas sobre as outras ou
sobre drogas, sexo e dinheiro, que levaram muitas ao fundo do poço – de onde
jamais voltaram.
Construído com a inteligência de
um filme de Robert Altman, e escrito com talento, ousadia e uma honestidade
impiedosa, Como a Geração
Sexo-Drogas-e-Rock’n’Roll Salvou Hollywood revela a história secreta da era
mais criativa de Hollywood desde o apogeu dos grandes estúdios.
Os capítulos do livro estão divididos cronologicamente, do
ano de 1967 ao início dos anos 90, mostrando a ascensão – e na grande maioria
dos casos a queda – da maior parte dos grandes diretores do cinema
norte-americano, que fizeram filmes maravilhosos em uma época onde quem dirigia
era quem tinha maior controle sobre as obras.
Como a descrição já diz, esse período considerado como a Era
de Ouro do Cinema de Diretor teve como precursor o hoje clássico Bonnie & Clyde – filme que nenhum
estúdio queria, que ninguém da indústria levou muito a sério até ser lançado e
virar um sucesso estrondoso para os padrões da época, abrindo caminho pra
muitos filmes de autor, que contestavam o sistema e incentivavam as pessoas a
pensarem diferente, despertando as mais diversas emoções.
O livro cita vários desses filmes, as pessoas envolvidas
(entre diretores, produtores, grandes estrelas, executivos de estúdios e
roteiristas), mostrando como tudo foi possível e todas as dificuldades
envolvidas em cada projeto.
Alguns dos personagens fascinantes mostrados no livro são:
Warren Beatty, ator e produtor de Bonnie
& Clyde; Robert Towne, um dos maiores (senão o maior) roteirista da
época, tendo em seu currículo além do já citado Bonnie & Clyde, o cultuado
Chinatown – teve, no final do período, uma tentativa fracassada de carreira
de diretor; Pauline Kael, influente crítica de cinema da revista The New
Yorker, que com seus artigos bem escritos e preferência clara por filmes
autorais, ajudou a criar e destruir grandes carreiras do cinema, tendo
influência direta nas bilheterias; Dennis Hopper, diretor maluco, responsável
por Easy Rider – Sem Destilo; Francis
Ford Coppola, que dispensa apresentações;
George Lucas, o gênio por trás da franquia Star Wars; Martin Scorsese, diretor de Taxi Driver, entre outros clássicos; Steven Spielberg, que ganhou
popularidade com Tubarão e tem seu
nome fortemente associado ao conceito de BlockBuster; entre muitos outros...
Enquanto alterna entre a história de cada personagem e de
cada filme que marcaram essa época, o autor também nos mostra como os estúdios
funcionavam e como era a mentalidade da juventude da época – quando a AIDS
ainda não era uma grande preocupação e a felicidade era buscada dentro de uma
garrafa ou numa carreira de cocaína. Poucos diretores sobreviveram à essa época
de excessos – tanto de sexo e drogas quanto de orçamentos e egos que não paravam
de crescer.
Para quem ama cinema é um livro essencial, já que ajuda a
entender por que hoje em dia não se vê tantos filmes autorais e únicos e os
diretores, com algumas poucas exceções, não costumam receber tanto destaque
(todo mundo sabe quem é o Brad Pitt, mas quantos conhecem o David Fincher?).
Para quem não é tão fanático por filmes e pela maneira como eles são feitos,
muitas vezes pode ser bastante confuso: são muitos personagens diferentes,
muitos filmes e épocas – se vc já não conhece previamente quem são pelo menos
parte das pessoas e títulos citados, fica fácil se perder.
O título original do livro é Easy Riders, Raging Bulls: How the sex-drugd-and-rock’n’roll generation
saved Hollywood (em referência aos filmes que marcaram o início e o fim do
período retratado), e a edição que eu li foi a da Intrínseca, com tradução de
Ana Maria Bahiana, de 2009.
Alguém mais já leu? Gostam dessa época do cinema americano?
E o que acharam da minha resenha? Adoraria dicas, sugestões,
puxões de orelha...
5 comentários:
Desde o lançamento que eu sou doida pra ler este livro, e sério, todo mundo fala bem!!!!
Beijão, Vanessa - Blog do Balaio
balaiodelivros.blogspot.com.br
Geeente, quero ler *-*
Um beijão e até mais.
www.queridaga.com
e o resultado do sorteio?
Adorei a dica do livro... deu vontade de ler!!! Bjokas
não conhecia
boa tarde!!
bjim
http://esmaltechic.blogspot.com
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