terça-feira, 19 de novembro de 2019

Caixa Colonial de Novembro

 Depois de anos assinando a Glambox, a GlossyBox e algumas edições da BlushBox e Blue Box (essas três últimas não existem mais), fiquei com um acúmulo tão grande de produtos que desisti dessa vida de caixas de assinatura de beleza - o desperdício não é legal.

Mas, ao mesmo tempo que me orgulho de ter quebrado o círculo vicioso do consumo desenfreado de cosméticos, eu fico acompanhando a quantidade colossal de assinaturas disponíveis nos Estados Unidos, em diversas categorias, não só cosméticos, e morrendo de invejinha de ter toda essa variedade disponível (eu acompanho pelo My Subscription Addiction).

As vezes eu fuço a web atrás de algo diferente que esteja disponível do Brasil, e mesmo as poucas caixas internacionais que entregam aqui acabam sendo monetariamente inviáveis, considerando o cambio/imposto/taxas dos correios. Se já é ruim ser taxado numa compra normal, imagina em uma que você nem sabe ao certo o que vem, que podem ser coisas sem qualquer utilidade...

Até que um belo dia encontrei essa querida aqui embaixo, a Caixa Colonial! Como eu sou morta de fome, não havia qualquer chance de desperdício, além da proposta ter tudo a ver comigo, que adora coisinhas diferentes e sempre compro geléias, pimentas, queijos, etc toda vez que passo por uma cidade diferente.


Sobre a Caixa, conforme o site:

Nossa missão
A Caixa Colonial é um clube de produtos artesanais por assinatura que valoriza o pequeno produtor local e a cultura alimentar das regiões brasileiras.
Nascemos com o propósito de resgatar os valores intangíveis que o produto colonial carrega, cada vez mais procurado por consumidores que buscam por comida afetiva, sabores da infância e qualidade superior, mas que infelizmente está ameaçado de desaparecer.
Queremos conectar o “saber fazer” dos produtores locais com novos consumidores, oferecendo uma assinatura de produtos gastronômicos artesanais como embutidos, queijos, compotas, doces, bebidas, cada mês de uma região diferente, respeitando a cultura alimentar e a identidade / terroir de cada localidade.
Nossa curadoria é influenciada pelos conceitos de slow food e de locavorismo, tendência pelo mundo a fora que consiste em consumir alimentos produzidos próximo ao lugar onde você está, valorizando a economia local e gerando renda para os pequenos produtores.
Ou seja, muito mais que produtos selecionados e de identidade, a Caixa Colonial é um convite para um consumo mais sustentável e consciente.
Em busca dos valores da roça
Em 26/02/2017 iniciamos uma jornada de Kombi pelo interior do Brasil, atrás dos melhores sabores regionais do Brasil e seus produtores. Já percorremos mais de 8.000 km, com objetivo de construir um clube autêntico, valioso e sustentável de pessoas interessadas em consumir aquilo que é local, artesanal e comida de verdade.
Faça parte do clube
Para acompanhar nossas descobertas, siga a gente nos canais do Facebook, Instagram e também no blog da Caixa Colonial. Curta, compartilhe e participe enviando sua dúvida ou sugestão. Para receber em casa os nossos kits, escolha seu plano e seja bem-vindo!


No mês de novembro, os produtos vieram embrulhados em um tecido, que na verdade é uma toalha de mesa (o "mimo" do mês) bem bonita.

Vieram os produtos abaixo:









- Cerveja Session IPA Especial
 Produtor / responsável: Samuel Cavalcanti (Bodebrown)
Descrição: A Bodebrown Session IPA é produzida pela renomada cervejaria de Curitiba, em homenagem a última edição do Festival de Blues de Antonina. Para expressar a identidade cultural e gastronômica da região, foi utilizada uma grande quantidade de bala de banana de Antonina na receita. O resultado é uma cerveja de médio amargor, com 4,5% de graduação alcoólica e aromas sutis de banana e outras frutas tropicais. Ideal para harmonizar com pratos da cultura caiçara como o barreado e frutos do mar.
Peso / quantidade: 500ml
Validade: 1 ano

Está na geladeira, ainda não tomamos... embora eu não seja muito fã de IPA, o fato de conter bata de banana me intrigou.

- Espaguete de Palmito Pupunha em Conserva
Produtor / responsável: Geraldo Bertucci (Geire Palmito)
Descrição: Cansado do mercado financeiro, Geraldo decidiu apostar em 2005 na produção de palmito pupunha como forma de garantir uma aposentadoria. O negócio deu tão certo que logo construiu uma agroindústria, cuidando de toda a cadeia de produção, do plantio a comercialização em conservas. Seu mais recente lançamento é a conserva de fios tipo espaguete, um produto exótico para substituir o tradicional macarrão e que combina muito bem com diversos molhos e receitas.
Peso / quantidade: 530g líquido / 250g drenado
Validade: 2 anos

Também ainda não abrimos. É um produto que a gente consome bastante ("macarrão" de palmito), mas é bem mais fininho que o da marca que encontramos no mercado aqui.

- Bala de Banana
Produtor / responsável: Rafaela Corrêa (Bala de Banana Antonina)
Descrição: “É impossível comer uma só”. O slogan parece familiar, mas quem prova a bala de banana “do papelzinho verde”, existe uma necessidade iminente de comer todo o pacote. Essa história começou com a família do João Soter Corrêa, vinda de Santa Catarina nos anos 1970 para trabalhar em Antonina com palmito em conserva. O negócio não foi pra frente e vendo a abundância de banana na região, trouxeram o baleiro José (seu Zezo) que fez da receita um símbolo da cidade. A bala de banana é natural, sem conservantes ou corantes.
Peso / quantidade: 200g
Validade: 1 ano

Muito delicinha. Estou me esforçando pra não comer váááárias de uma vez só.


- Bananinha sem açúcar
Produtor / responsável: Maristela Mendes (Bananina – Indústria Floresta)
Descrição: Em 1986, logo após se formar em administração, Maristela teve que deixar a capital para cuidar da fábrica de balas de banana que seu pai tinha adquirido em Antonina. O tempo passou e junto com a filha Bárbara investiram recentemente em uma nova marca abrindo também uma loja de fábrica. O espaço possui café, sala para ver a produção e produtos para degustação. O destaque da marca são suas balas saborizadas e os doces de banana sem açúcar.
Peso / quantidade: 120g
Validade: 6 meses

Essa já acabou. Mais azedinha que as balas ali de cima, mas banana é uma fruta bem doce, mesmo sem açúcar satisfaz como sobremesa.

Farinha de Mandioca Artesanal
Produtor / responsável: José Reginaldo de Mello e Gerson Cogrossi (Boa Esperança)
Descrição: Gerson faz parte da quarta geração de uma família de farinheiros de Guaraqueçaba, município vizinho de Antonina. A produção de farinha de mandioca no litoral norte do Paraná é reconhecida com o selo de Indicação Geográfica e tem grande importância cultural para a população local. A identidade única do produto é atribuída ao processo de produção, que não remove o amido e a qualidade da matéria prima livre de insumos químicos. A farinha de mandioca é acompanhamento obrigatório do Barreado, prato típico da região.
Peso / quantidade: 500g
Validade: 6 meses

Bem grossinha e adocicada, maridinho está usando no feijão... parece ter uma textura boa para empanados, mas ainda não testei.

Adorei a proposta e os produtos e não vejo a hora de receber a caixa do mês que vem, que vem com café, pé de moleque de macadâmia (que parece delicioso) e um tipo de embutido que nunca ouvi falar...

A caixa de novembro ainda está disponível pra compra avulsa e vem de brinde na assinatura anual!

Gostaram? Conhecem algum outro clube de assinatura brasileiro que valha a pena para me indicar?